25 de Abril: permanências, ruturas e recomposições [2021-2026]
Data de início: Setembro de 2021
Objetivos
O projeto visa estudar a problemática do «25 de Abril, permanências, ruturas e recomposições» procurando fazer um balanço historiográfico 50 anos depois: o que se conhece e o que não se sabe.
Em concreto, pretende-se estudar o processo societário e mental, ocorrido entre 1968 e 1976 e marcado por mutações internas e externas, correntemente denominado como sendo o «da primavera marcelista à democratização». Este decurso, pautado por alterações demográficas, políticas e culturais, modelou a sociedade portuguesa no que respeita ao desenvolvimento económico, à passagem do colonialismo pela assunção da descolonização configurador da identidade e das representações (imaginários), à valorização de uma maior participação cidadã. Considerar como estas mudanças se entrecruzam com persistências de resistência e potenciadoras de uma pluralidade, não só ideológica, mas produto de entrelaçamentos geracionais e identitários.
Coordenação Edgar Silva, Isabel Bolas, João Francisco Pereira, Luís Leal, Nuno Estêvão Ferreira, Pedro Feliciano, Pedro Silva Rei e Rita Mendonça Leite
Consultores Científicos
Bruno Cardoso Reis (Centro de Estudos Internacionais, Instituto Universitário de Lisboa - ISCTE), José Miguel Sardica (Centro de Estudos de Comunicação e Cultura, Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Católica Portuguesa), Madalena Meyer Resende (Instituto Português de Relações Internacionais, Universidade Nova de Lisboa), Maria de Fátima Moura Ferreira (Instituto de Ciências Sociais, Universidade do Minho), Miguel Bandeira Jerónimo (Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra) e Tiago Pires Marques (Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra)